A escala e a ilusão de óptica

*não há escala fixa de anos/cm

Se alguma coisa da minha dissertação chamar a atenção, provavelmente será a dedicatória bonitinha linha do tempo com a evolução da escrita, do jornalismo e de técnicas e tecnologias de representação visual. Mas existe uma coisa um tanto incômoda naquelas dez páginas: elas estão fora de escala.

Pois é, eu lamento muito – mas acabou sendo impraticável começar em 200.000 aC e chegar até o século 21 respeitando qualquer tipo de escala. Alguns períodos, como o intervalo entre 200.000 aC e 10.000 aC, se tornariam páginas e páginas em branco para que as informações dos séculos 17, 18 e 19 ficassem adequadamente distribuídas. Continue lendo »

Sobre pizzas, tortas, queijos, maçãs e laranjas

Entenda a fraude do PanAmericano (infográfico: Editoria de Arte/Folhapress)

Algumas semanas atrás, quando a cobertura sobre o banco PanAmericano estava lá em cima, lembro de ter encontrado um infográfico na Folha Online explicando o que havia causado a crise. Também lembro de ter achado os primeiros pontos fantásticos, porque eu não tinha entendido nada sobre aquilo.

Para falar a verdade, eu só tinha lido com alguma atenção aquela entrevista genial do Silvio Santos dizendo que não sabia quem era o “Elque” Batista. Mas entender economia não é exatamente uma das minhas habilidades (ao contrário, por exemplo, de Google Olympics), então era provável que eu não teria entendido nada sobre aquilo mesmo que tivesse acompanhado a história com mais vontade.

But I digress…

Voltando ao infográfico, vamos concordar que os três primeiros itens são super didáticos e ajudam analfabetos funcionais como eu:

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O conteúdo contra a forma

<a href="http://www.youtube.com/watch?v=TQQ6SfPZggw?hl=en"><img src="http://infografia.lhys.org/wp-content/plugins/images/play-tub.png" alt="Play" style="border:0px;" /></a>

Lembro de três músicas do DVD de casamento do meu irmão: “Love is all around”, “What a girl wants” e “One”.

A primeira foi a música que meu irmão pediu para a banda tocar quando eles entrassem no salão. E fazia sentido. Não porque você associa com uma comédia romântica que tem “casamento” no título e na qual o mocinho e a mocinha ficam juntos, mas porque é uma música sobre estar apaixonado e saber que é de verdade e que não é só agora.


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